Friedrich Wilhelm Nietzsche
Übermensch, em alemão, é o eu criador, o “Super-homem” de Nietzsche: aquele que escolhe ser o forte, não o fraco. Em vez do Super-homem, o "Z" do autor de Assim falava Zaratustra, do homem que diz sim à vida. Ecce Homo, Eis o homem, a afirmação do caráter niilista da vida, da aceitação em quaisquer condições em que ela se apresente, para além do bem e do mal.
Sobre
É formado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Foi sócio (1982) e professor de ilustração e de design gráfico da EBART, escola de desenho que tinha como sócios os artistas Zélio e Ziraldo. Por dois ...
Depoimentos
“Words to brighten a wall” ou “Palavras para iluminar uma parede” foi o título dado pelo colunista da The New York Times Book Review e ex-diretor de arte por 33 anos do jornal The New York Times, Steven Heller, para artigo em que aborda as obras ...
Vídeos
Edgar Allan Poe
Poeta, crítico e contista, Edgar Allan Poe revela a grande cidade como palco de tormentos, melancolia, mistério, terror e horror. Poe é o poeta de Alone (Sozinho) e de The Raven (O Corvo). É o flâneur, que observa à distância a multidão, envolvido por ela e angustiado por ela, condenado a vagar pela cidade como um embriagado em estado de abandono. O flanêur, protótipo do sujeito moderno, é um solitário.
Carlos Drummond de Andrade
"Quando nasci, um anjo torto / desses que vivem na sombra / disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida." GAUCHE é o desajeitado, o canhoto, é o indivíduo que está à margem, deslocado, fora do centro. Carlos Drummond, DU MONDE, do sentimento do mundo injusto. De Andrade, do poeta do tempo presente, da vida presente, do autorretrato atrás dos óculos de aros arredondados.
Guillaume Apollinaire
O poeta Apollinaire foi um dos vanguardistas da poesia visual, juntando caligrafia e ideograma em poemas escritos que representavam imagens, dando à poesia uma disposição espacial plástica, como em IL PLEUT (Chove). Na homenagem, as 7 letras de Il Pleut são usadas, cada uma delas, como uma das cores do arco-íris, que são, ao mesmo tempo, elementos gráficos e fonéticos, como uma escrita indicial de chuva. A imagem e a linguagem representam a palavra em si.
Johann Wolfgang Von Goethe
Fausto é o homem que deseja tantas coisas, que é consumido pelo fogo vermelho de Mefisto, daquele que nos tenta e para quem vendemos nossa alma. Vermelho, do latim vermiculu, verme, a cor da paixão e da energia, mas, em excesso, da superioridade e da arrogância. GOTTSEIDANK, Graças a Deus, na língua alemã. GOETHE/SEI/DANK, Graças a Goethe, temos o azul das virtudes espirituais.
Imaginação
O grafismo de quadradinhos coloridos é um jogo visual de imaginação, e, ao mesmo tempo, uma escrita e um som. Olhando-se o quadro um pouco afastado, a palavra IMAGINE aparece pelo princípio de agrupamento da Gestalt, em que a força de atração nas relações visuais agrupa elementos similares.
Guimarães Rosa
Desertus, em latim, é a raiz da palavra deserto, desertão e sertão. O sertão, para Rosa, é o deserto do homem, o lugar de encontro consigo mesmo. É uma região física e, também, o traço humano, a condição interior do personagem Riobaldo. A travessia do sertão é que dá sentido à sua existência.
Solitude
Sentir-se e saber-se só, todos os homens estão sós. O "&" é chamado de ampersand, um sinal gráfico (caracter não alfabético) derivado da palavra latina "et" que, por si só, representa a conjunção "e". É mais do que isso: é um "e comercial", uma clave de sol e uma letra "S". O "&" é "um estar em mim" e a "busca de comunhão". Duas solidões aspiram a se realizar no outro.
Vincent van Gogh
“Quero pintar o retrato das pessoas como eu as sinto, e não como eu as vejo", dizia van Gogh, em sua vida tão breve e tragicamente repleta de infortúnios. É amarelo o sol quente do verão de Arles, no sul da França. É amarela a cor da loucura, da euforia e melancolia de van Gogh. Amarela é a luz e a cor dos campos de trigo. Amarela é a Angústia, Angst, em inglês, alemão e holandês. É vermelha a orelha cortada sob o amarelo de Sunflower.
Live
Amar não é o amor de si, que só ama o outro para o seu próprio bem. A alegria do amor é uma revelação do ser (Heidegger), o amor triunfa sobre a vida. "Você só será amado no dia em que puder mostrar sua fraqueza sem que o outro se sirva dela para afirmar sua força." (Pavese) O amor é o contrário da força, é deixar o outro viver, não o oprimir.
Eu + Outro = Encontro
O outro é um semelhante, não é nosso inimigo. "O Eu é um Outro", dizia Arthur Rimbaud. A verdade do homem não está só dentro dele. O outro é um fragmento da humanidade inteira, não é um estrangeiro a quem devemos culpar pelos nossos fracassos. A tolerância é o reconhecimento da alteridade, a abertura para a dúvida e o conflito entre eu e o outro e a convivência com a diversidade.
James Joyce
James Augustine Aloysius Joyce, escritor irlandês, é autor de Ulysses. Joyce ficou cego (usava um tapa-olho) do olho esquerdo, por causa de uma iridite. O "Y" (de Ulysses, de Aloysius) é um funil (o nariz comprido) que recebe o monólogo de Molly Bloom em Ulysses, que termina com a palavra "Yes", o "bigode" de Joyce. A forma quadrada do seu rosto é a própria base do quadro.
Jorge Luís Borges
Poeta e escritor, o argentino Jorge Luís Borges, perde a visão, devido a uma doença congênita, que havia atingido seis gerações da família paterna. Yo vi: "Eu vi um poente em Querétaro que parecia refletir a cor de uma rosa em Bengala". O que ficou no olhar do cego Borges reconstrói-se como memória. As fotos de Borges retratam seu olhar contemplativo, com as pálpebras caídas e os olhos fixos "que parecem distinguir algo entre suas brumas".
Euclides da Cunha
Os Sertões (1902) narra o episódio sangrento da Campanha de Canudos, que desvela, pela primeira vez, o contraste de dois Brasis, o da civilização branca do sul e o do sertão nordestino. Antonio Conselheiro é o Truão, o Messias: "O sertão vai virar mar". O "T" representa a cruz da fé e o cajado, a clivagem entre o sul e o norte, a "Tróia de Taipa" do Arraial de Canudos, a "Terra" de Euclides. SER-T-ÕES: "O sertanejo é, antes de tudo, um forte".
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